Minha gestação é cor, é vida. A pintura corporal é mais do que um registro; é uma celebração desse momento tão transformador. Na gravidez, meu ventre se torna tela e o meu corpo, obra de arte!

Ju brinca com pinceis, cores, brilhos. Eu olho pra ela e penso que fantástico é esse dom de criar uma forma de expressão do seu trabalho tão única. E tão potente. E tão sensível. Ela conduz tudo com uma atenção e uma leveza e um cuidado enormes. Ela, por sinal, fica gigante trabalhando.

Foi libertador. Um sentimento de estar soltando amarras a cada passo do processo. As fotos são apenas um registro lindo desse momento de me deixar ser vista, ouvida e acolhida na minha mais verdadeira essência.

Desde o primeiro contato com a Ju, eu fui sentindo que algo extraordinário poderia surgir desse encontro, dessa troca. Eu não fui apenas fotografada, eu fui tocada por um olhar sensível e engajado em exaltar a força das mulheres comuns, das mulheres reais.

Fazer do meu corpo tela pra você colocar sua arte foi algo lindo demais! Olhar pra minha pele e pro meu rosto e ver beleza em forma d arte com todas as suas cores, seus pinceis, linhas e detalhes foi como exaltar a beleza da minha alma, reverenciando a arte que tem em você.

Durante o processo de pintura do corpo e de realização das fotos não me sentia nua e sim vestida de cores e imagens, sensações, encanto. Foi mágico! Juliana é uma artista sensível e talentosa, te convida a viver aquele momento plenamente. Recomendo demais essa experiência.

Um encontro com uma nova experiência de mim e do meu corpo forte, vivo, cheio de energia e vida, facilitado por ela, Juliana, que está ali o tempo todo superpresente, guiando, amparando e também permitindo um espaço de conexão que é difícil de explicar.

Ser pintada e fotografada pela Juliana foi um dos melhores presentes que me dei na vida. As minhas expectativas eram altas, mas eu fui surpreendida com essa experiência. Agradeço mil vezes por essa oportunidade e por esse presente que foi ser clicada e me tornado uma obra de arte pelo talento dela.

Poesia foram aqueles dias, desde o início da conversa com Juliana, que começou a me perguntar como eu queria ser vista, o que eu queria mostrar. Levei a resistência para as fotos. Ali, frente à câmera, a confiança foi-me entregue pelas lentes, relaxei, pude me mostrar sem medo.

Já conhecia o projeto da Juliana e via nos olhos das pessoas que foram fotografadas por ela, o alívio, a liberdade e a leveza da aceitação. De se perceber, se reconhecer e se aceitar como se é. Meu coração batia descompassado enquanto a Ju, com toda a sua serenidade, foi me tranquilizando. Era uma troca, sempre foi uma troca.

Eu amo o teu olhar que busca a beleza de cada detalhe, aquele segundo que registra a emoção estampada na expressão facial, os cliques que capturam a espontaneidade das pessoas. É como se você, as pessoas e o cenário se conectassem para extrair o melhor do momento. E o resultado não poderia ser outro que não um trabalho com alma, que encanta a todos.

Eu me senti viva novamente. Essa é a palavra. Viva. E assim que fui fazendo as fotos, eu fui me libertando. Me senti livre e poderosa. Me senti leve ao teu lado. Leva para me soltar nas fotos e na vida.